Aulas Abertas

Seminário Aberto:

Ensaios Clínicos e Cuidados de Saúde Primários: que relação e que oportunidade estratégica?

Preletores:

Drª Margarida Gil Conde (MGF, USF Jardins da Encarnação)

Drª Denise Velho (MGF, USF Santiago)

Prof.ª Ana Luísa Neves (Imperial College)

Drª Liliana Guerra (AICIB)

Dr João Lemos (MGF, USF Cedofeita)

Drª Margarida Nogueira (CETERA)

Drª Paula Martins Jesus (AMPIF)

Dr. Gil Correia (MGF, Direção da APMGF)

Tópicos:

• Que papéis podem ter os cuidados de saúde primários na realização de ensaios clínicos em Portugal

• Quem são os vários stakeholders que poderão ter um papel relevante na promoção do envolvimento dos CSP nos ensaios clínicos em Portugal?

• Qual o interesse e relevância da participação dos CSP na realização de Ensaios Clínicos em Portugal, na perspetiva de diferentes ‘stakeholders’?

• Que iniciativas relevantes, experiência e lições a nível nacional e internacional que deverão ser consideradas

• Que iniciativas, percursos, barreiras e fatores promotores poderão ajudar no desenvolvimento de ensaios clínicos envolvendo os CSP em Portugal? Qual o papel dos vários stakeholders, quer por sua iniciativa, quer em colaboração? Precisamos de um roadmap estratégico?

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Avaliação de Impacto em Saúde

Profª. Doutora Leonor Bacelar Nicolau

Doutorada em Ciências e Tecnologias da Saúde/Organização e Gestão em Saúde pela Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa FMUL e Economia da Saúde pelo Conservatoire National des Arts et Métiers, França. Docente Convidada e Investigadora na FMUL (Instituto de Medicina Preventiva & Saúde Pública e ISAMB).

Resumo:

  • Introdução à Avaliação de Impacte na Saúde 
  • Definição, Objectivo principal
  • Exemplo: Pandemia Covid19
  • Determinantes Sociais de Saúde, Equidade e Saúde em todas as políticas
  • Avaliação de Impacte na Saúde (AIS – HIA Health Impact Assessment)
  • Origens
  • Etapas, Tipos e Timings
  • Vantagens e Desvantagens Exemplos Caso Prático – trabalho em grupos

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“O suporte da AI no trabalho do Investigador”

Prof. Dr. Paulo Nicola

Unidade de Epidemiologia, Instituto de Medicina Preventiva e Saúde Pública, FMUL

Departamento de Engenharia e Gestão, IST

Resumo:

Os avanços muito recentes no acesso a plataformas e serviços de inteligência artificial (AI) abriram novas capacidades para o mundo da investigação e da academia. No trabalho geral de um investigador (pesquisa, escrita, análise, etc.) as competências na utilização de recursos nformáticos são críticas.

A velocidade vertiginosa dos avanços nestas plataformas, e o conjunto de conceitos ainda muito novos para a generalidade dos investigadores, torna difícil a discussão do impacto na atividade do investigador. Mas, dada a inevitabilidade e o impacto desta ‘transformação’, as experiências e aprendizagens que se vão obtendo e transmindo – esta discussão é necessária. Nesta sessão iremos abordar a questão “De que formas serviços e plataformas de acesso livre de Inteligência Artificial podem apoiar a atividade do Investigador” na perspetiva do ‘utilizador interessado e não especialista em AI’. Iremos identificar recursos como os LLM (como o Chat-GPT) e outros, e alguns aspetos-chave como a organização dos ‘termos de solicitação’ (“prompts”) e a solicitação interativa. Iremos conceptualizar, no âmbito das tarefas comuns do investigador (escrita, revisão crítica, análise de dados, conceptualização, criação de apresentações), aspetos concretos de apoio poderão ser dados pelas plataformas de AI. Serão realizadas algumas demonstrações e propostos exercícios simples, com discussão durante a sessão.

Por fim serão debatidos riscos e implicações para a atividade do investigador, como sejam a ‘autoria fantasma’, a veracidade e a qualidade da informação, ou a competitividade do investigador. Pretende-se uma sessão introdutória ao tema, informal e de debate / partilha de experiências e perspetivas, com um componente ‘hands-on’, dirigido a investigadores não especializados na área.

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“Modelação Matemática na Epidemiologia”

Prof. Doutor Ruy Ribeiro

Investigador no Los Alamos National Laboratory, Estados Unidos

Sobre o docente:

Ruy Miguel Ribeiro licenciou-se em Engenharia Física Tecnológica no IST e fez o seu doutoramento na Universidade de Oxford, Reino Unido em “Mathematical Biology”. Em 2000, mudou-se para o Los Alamos National Laboratory, Novo México, EUA, primeiro como postdoc e depois como Staff Scientist, onde trabalha em modelos estatísticos e matemáticos para analisar a dinâmica de vírus, a resposta imunitária, vacinas e protocolos de tratamento. 

Tem uma experiência de mais de 25 anos no estudo de infeções humanas como o VIH, a hepatite B e C, a gripe e o SARS-CoV-2, tendo publicado mais de 150 artigos em revistas internacionais com mais de 11000 citações. O seu trabalho com estas infecções abrange multiplas escalas, desde a molecular à epidemiologia. Em 2017, recebeu “The Secretary’s Appreciation Award” do Secretário da Energia dos EUA pela sua participação na DOE Ebola Task Force Team com a citação “For answering the President’s call for an ‘all hands of deck’ response to the Ebola virus global health emergency through providing people and expertise, supporting efforts in the field, working with the inter-agency and industry, and using the best of our science and technology powerhouse“.

Entre 2017 e 2020, Ruy Ribeiro foi regente de vários cursos pré- e pós-graduados de bioestatística na FMUL, onde ainda é Professor Convidado.

Resumo: Na pandemia do SARS-CoV2 muito se falou sobre os modelos matemáticos em epidemiologia e as suas previsões. Nesta aula apresentarei os conceitos fundamentais destes modelos e da sua utilização. A partir do conceito fundamental do modelo SIR até as aplicações modernas e mais sofisticadas dos modelos por agentes. Estes conceitos serão ilustrados com exemplos de diversas doenças infeciosas.

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Realidades na Gestão de Projetos de Investigação na Saúde”

Resumo: Este seminário irá abordou as Realidades na Gestão de Projetos de Investigação na Saúde, nomeadamente a realidade do dia-a-dia de um gestor de ciência nos contextos de um/uma:


– CRO Académica (Inês Cabrita, CETERA/AIDFM)

– Gabinete de Investigação (Lurdes Conceição, ITQB NOVA)

– Gabinete de uma Faculdade (Luísa Alexandra Sal, UA – Universidade de Aveiro)

– AICIB | Agência e dInvestigação Clínica e Inovação Biomédica (Isabel Carvalho Oliveira)

– Consultora (Maria João Gomes Santos, Evidenze Portugal)

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“A comunicação e discussão social de resultados científicos”

Prof. Doutor António Granado (NOVA FCSH)

Coordenador do Mestrado em Jornalismo e do Mestrado em Comunicação em Ciência

Sobre o docente: António Granado é professor auxiliar na Universidade Nova de Lisboa, onde está desde 2006. É jornalista de ciência há mais de 27 anos. Foi professor de Jornalismo na Universidade de Coimbra entre 1996 e 2006, e fez a maior parte da sua carreira no jornal Público, onde foi jornalista, editor, chefe de redacção e sub-director. Entre Setembro de 2010 e Março de 2014 foi responsável da área multimédia da Direcção de Informação da RTP.

Resumo: A disseminação de resultados científicos para o grande público através dos media pressupõe comunicação entre cientistas e jornalistas, um processo que põe frente a frente dois mundos à parte, com interesses e objectivos bem distintos. É possível conciliá-los, servindo o público com informação rigorosa e interessante? O que podem os cientistas aprender com os jornalistas e vice-versa?

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Aspetos Legais e processuais da Proteção de Dados do ponto de vista do investigador”​

Dr. Tiago Abade

Advogado Coordenador da Área de Direito Público, Regulatório e Privacy da CCR

Legal – PwC Legal EDP / DPO Lisboa

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”Como ‘mapear uma área científica’? uma aula prática”​

Docente: Paulo Jorge Nicola

Unidade de Epidemiologia, Instituto de Medicina Preventiva e Saúde Pública Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa

Resumo: Sempre que se faz uma pesquisa bibliográfica (por exemplo, no pubmed, no scopus ou na web of science), os resultados são uma lista de documentos. Se o propósito for ‘mapear a floresta’, fazer uma pesquisa bibliográfica equivale a ‘conhecer a floresta vageando pelos seus caminhos’. Pode-se contar com artigos de revisão, mas estes terão a perspectiva dos seus autores e um número limitado de referências. Realizar um ‘mapeamento de uma área científica’ é uma nova ferramenta e um conjunto de técnicas que permite ‘mapear a floresta’, analisando todos os documentos indexados e publicados nessa área. Estes podem ser vários milhares. Esta informação pode ser analisada quanto aos seus temas, tópicos, indicadores de impacto e de qualidade científica e sua evolução ao longo do tempo. Como os tópicos se relacionam entre si e interconectam disciplinas científicas distintas, trazem importantes ‘insights’ quanto à riqueza que dificilmente se revelarão com a análise de artigos individuais.

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“Medicina baseada em evidências e flexibilidade epistemológica: O exemplo da prevenção do cancro”

Eduardo L. Franco

MPH, DrPH, PhD (Hon), OC, FRSC, FCAHS


Modelação matemática na epidemiologia

Prof. Doutor Ruy Ribeiro
Diretor do Laboratório de Biomatemática, FMUL

Resumo: Neste tempo de pandemia do SARS-CoV2 tem-se falado muito sobre modelos matemáticos em epidemiologia e as suas previsões. Nesta aula apresentarei os conceitos fundamentais destes modelos e da sua utilização. A partir do conceito fundamental do modelo SIR até as aplicações modernas e mais sofisticadas dos modelos por agentes. Estes cocneitos serão ilustrados com exemplos de diversas doenças infeciosas.

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”Epidemiologia Clínica”

Prof. Doutor Evangelista Rocha
Professor Associado aposentado Instituto de Medicina Preventiva e Saúde Pública Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa

Resumo: O termo “epidemiologia clínica” foi utilizado pela primeira vez por John R. Paul, que o definiu como a junção de conceitos quantitativos utilizados por epidemiologistas para estudar as doenças nas populações e a sua aplicação no apoio à tomada de decisões na prática clínica.
Esta definição implica que os clínicos devem ter em consideração achados de estudos populacionais das condições clínicas.
Nesta aula serão abordadas várias áreas de interesse da Epidemiologia Clínica, como características de um teste de diagnóstico, medidas de efeito, recomendações, fatores de risco e prognóstico e medidas de prevenção.

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”Epidemiologia Molecular”

Prof. Doutor João Lavinha
Professor Associado aposentado
Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge

Tópicos da aula: Epidemiologia genética: definição, disciplinas associadas, desenhos de estudo (clássicos e pós-genómicos). Interações genes-ambiente: padrões, resposta adaptativa. Epidemiologia molecular: definição, marcadores (de exposição, doença, suscetibilidade). Arquitetura genética de um fenótipo: mapa genótipo-fenótipo.

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“Informática em Epidemiologia e Saúde Pública”

Mário J. Gaspar da Silva

Professor Catedrático do Departamento de Engenharia Informática do Instituto Superior Técnico

Resumo: O que é a informática médica e que dimensões integra? Os dados biomédicos, seus tipos, características e contextos de produção. Sistemas clínicos.
O uso da informática médica na Saúde Pública e a sua relação com as funções da Saúde Pública. Os sistemas de informação em Saúde Pública: vigilância, geomonitorização, a integração de sistemas, o ‘big data’. A genómica e a medicina de precisão. Desafios da Informática na Saúde Pública.

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“A comunicação e discussão social de resultados científicos”

Resumo: A disseminação de resultados científicos para o grande público através dos media pressupõe comunicação entre cientistas e jornalistas, um processo que põe frente a frente dois mundos à parte, com interesses e objectivos bem distintos. É possível conciliá-los, servindo o público com informação rigorosa e interessante? O que podem os cientistas aprender com os jornalistas e vice-versa?

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